1. Meu amigo Jimmy, eu não tenho certeza de estar ou não aceitando um papel ridículo, esse de destrinhcar, como se faz ao porco, à mesa, seu post, parágrafo a parágrafo - exceto o parágrafo quatro, que é extraordinário (risos). Não sei se é perda de tempo, também. Suspeito que seja alguma coisa de muito aborrecida, para você. E também sei que, a despeito disso, não posso, simplesmente, deixar de escrever. Enquanmto meu cérebro não der por encerrada a resposta, ele não me deixará em paz, como uma assombração, entende? Da próxima vez - se chegar a haver próxima vez - escreva só dois parágrafos, aí, quem sabe, minha reação seja proporcional...
2. Seu parágrafo nove sofre, naturalmente (e isso se fiz bem o dignóstico!) do problema grave do equívoco das esferas pragmáticas - todo ele é estético, e você mo arrosta como se fosse uma alternativa à minha crítica heurística das manipulações políticas do sagrado - Lévinas não vai além disso, malgrado seu gosto por ele. Mas, dado que seu post está tão longe, ei-lo:
2.1 "Há algo aqui que acho digno de atenção: a sensibilidade ao trágico que está no interior da experiência religiosa. Por isso gosto de filósofos judeus como Levinás, Osvaldo. Não pelo conteúdo – monoteísta – de sua saída religiosa, mas por sua sensibilidade ética – no próximo post falarei sobre esse judeu lituano. Há nessa sensibilidade o mesmo espírito de revolta presente em autores existencialistas como Camus. Uma negação da racionalização do niilismo. Digo deles o mesmo que Camus afirmou sobre os heróis de Dostoiévski: esses pensadores se interrogam sobre o sentido da vida: não receiam o ridículo. Nietszche, imbuído de seu espírito aristocrático, não fez – ao menos para mim – a pergunta religiosa fundamental: porque não há na pervesidade da natureza – repito, não há – fundamento ético que impeça a destruição dos mais fracos pelos mais fortes. O problema não é a natureza, eu sei. É a minha consciência".
3. Aí está: o trágico. Estética, Jimmy, estética. A heurística jamais se deparará com o "trágico", porque a matéria não tem sentido. Como você disse, é a consciência que "põe" o absurdo, o trágico, como traje noturno de Gaia. Mas Gaia, mesma, sequer usa roupas... E, contudo, você saltou para o campo da estética, tendo entrado em minha casa, com seu post-espada, brandindo o fio da heurística. Entrou na minha arena, na luta que eu travava, e, para tentar ganhá-la, nos seus termos, foi, progressivamnete, mudando a arena, para poder usar as armas da estética. Houvesse um juiz, e não há, somos nós, Jimmy, os jogadores, os combatentes, também os juizes, daí a necessidade inegociável de honestidade epistemológica, condição sine qua non da compatibilidade dos discursos entre si e entre os discursos e o "real", mas houvesse um juiz e ele teria levantado a bandeira vermelha.
4. Você fala do "espírito de revolta". E o que quer que eu faça com Camus? A sua obra é estética, Jimmy, ela nada sabe de heurística, nem quer saber. Se tudo se resumisse não a Camus, mas a esse Camus - há um outro, que ganhava dinheiro, urinava e, eventualmente, fazia sexo -, a saída, honesta, era o suicídio. Se a vida não faz sentido, Jimmy, e se é a isso que tudo se resume, porque ainda está vivo, com tantos meios de acabar com o nonsense? Chega a ser meio piegas a transposição da vida, toda ela, para a dimensão da estética, como se a estética, essa noção soberbamente burguesa, própria de quem tem pão à beça (os pobres ainda não puderam chegar aos "dramas" próprios da estética, porque estão preocupados com os dramas das calorias... Mas veja: é um impedimento relativo e circunstancial, que, tão logo a condição financeira permita a aquisição de bons vinhos e cachimbos, se resolve). A estética tem uma parcela extraordinariamente importante da dimensão da existência, mas a existêncoa não se reduz a ela, nem ela é o carro-chefe da existência. Uma "hiperestetisia" (prurido humanista-solipsista, além de narcisita) não está distante de qualquer outra patologia, como o "hipercriticismo". A sanidade é saber a medida justa das coisas, e a sua inclinação para a ótica monocular da estética do absurdo e do trágico é capenga, eistemologicamente capenga, boa, eventualmente, para uma rodada de vinho, onde não se sopesam as palavras, tão somente se aprecia o sabor das beberagnes, mas não para uma discussão eistemologicamente comprometida.
5. Veja a que ponto você chega: como o seu arroubo estético deforma a realidade. Se me permite voltar ao parágrfo oito, você, lá, diz assim: "não é a existência em si que é inviável. É a consciência da forma em que se organiza essa existência. É o jogo. Sensibilidade que não permite a racionalização do absurdo, esse darwinismo calvinista secularizado. Nietzsche foi mesmo um homem de força. Assumiu o trágico. E o que considero mais trágico, assumindo-o, não o considerou absurdo. O “tudo é permitido” da cidade dos homens com o céu de chumbo que causou vertigem e agonia moral em um Dostoiévski, foi recebido com gratidão, assombro e expectativa, por um coração Nietzscheano, que afirmando as boas novas, proclamou que o nosso mar está aberto novamente. Foi um aristocrata sem esses ultrapassados pruridos morais cristianizados. O “tudo é permitido” de Dostoiévski poderia ter como resposta de Nietzsche um “tudo está bem”". Vamos destrinhcar esse frango.
6. Você denuncia o que chama de "racionalização do absurdo". Do que está falando? Da compreensão heurística de que há um abismo intransponível entre o homem enquanto animal, logo, natural, o que faz dele um bicho a-moral como o é a tartagura e a lesma, e esse mesmo Homo sapiens, agora visto como é, agora, um ser moral, um ser que ganhou consciência da força que tem e do mal que faz? Isso é precisamente conhecimento heurístico dessa situação. Seu arrubo estético quer negligenciar isso, como se isso fosse racionalização? Que seja. Mas a moral é, em termos heurísticos, isso que é - um constrangimento humano diante do que pode (tem força para) fazer em face do que pode (deve) fazer. Onde há moral, Jimmy? Não onde houver apenas um homem e a natureza, nem onde houver um homem forte e outros fracos. A moral estará onde houver, ao menos, dois homens equivalentes, testantando suas vontades, negociando-as, e construindo termos designativos para suas próprias ações negociadas.
7. Ah, mas isso é racionalização, vamos é encher a cara de vinho, o pulmão de fumaça e olhar para o teto, porque a vida é um absurdo! Que seja, mas essa atitude é o que é: tomar o arroubo estético como leitura de mão-única do status quo. No complexo de relações pragmáticas humanas, essa noção é positiva. Isolada, assim, uma patologia. Um desespero bem burguês. Bem capitalista, até: rende dividendos.
8. E, com isso, sequer cheguei a seu pecado retórico. Você faz menção ao "tudo é permitido" da "lógica" de Dostoiévski - que é falsa. Já lhe disse isso, mas você não me deu ouvidos, pelo visto. Dostoiévski não sabe pensar com a cabeça pós-teológica que a questão impõe: ele só sabe resolver a equação com o número limitado e viciado de dados que tem. Deus é tudo, e o fundamento de tudo. Sem Deus, não tem fundamento, nada tem fundamento. Mas é o que ele pensa, e, em termos históricos, a situação fraudulenta da retórica política da Igreja e da sociedade de assegurarem a manutenção das massas sob o controle do sagrado - do castigo do sagrado. Dostoiévski tem pavor de que isso termine, porque as massas haverão de rebelar-se.
9. Se, para Dostoiévski, você está certo, quem está equivocada é a lógica que ele mesmo usa, escravo que é da retórica platônica dA República, sem Deus, "tudo é permitido", por outro lado você mete um "tudo está bem", como leitura desse "tudo é permitido", e o faz projetar-se desde a boca de Nietzsche. Ah, Jimmy, devagar. Que salto! Ainda lhe doem as juntas? Porque, com um salto desses, deu de cara no chão. Nunca, Jimmy, nunca, desafio-o a mostrar, Nietzsche caiu no canto do vigário de Dostoiévski - uma ameça velada, como a do Sl 127, tão bonito!, mas tão programático! Muito menos, Jimmy, Nietzsche, alguma vez, disse que "tudo está bem". Nietzsche não ficava olhando para as aparências da metafísica, nem para o fogo da cara de Deus, mas para a civilização, e, essa, para ela, ia muito mal, malíssima! A Alemanha, uma porcaria, ele dizia. A Europa, perdida em movimentos democráticos. Os homens, bestas de carga. O que, para Nietzsche, ia bem, Jimmy? Nada. Porque Nietzsche não suprimiu, jamais, lei alguma, apenas denunciou que as supostas leis divinas, aquelas de cuja ameaça de supressão apavorou-se um Dostoiévski, eram falsas. Que viessem, pois, as da terra. O fato de que, para Nietzsche, elas, as leis da terra, deviam ter as cores da aristocracia não vem ao caso - o relevante é que é falsa a sua alegação de que Nietzsche estava considerando como válida a supressão de todos os valores - ele pregou a transmutação, Jimmy, é bom ler! - a transmutação de todos os valores...
10. Mas deixemos Nietzsche em paz. Nietzsche é coerente consigo mesmo - aristocrata, para ele, os fortes devem prevalecer sobre os fracos. As então recentes proposições de Darwin, os valores da terra, sugeriam a Nietzsche que a sua perspectiva aristocrática tinha, inclusive, a aprovação da Natureza. Até a crítica que fazia ao Cristianismo decorre dessa posição - religião de escravos! Deixe-o quieto, que é gostar dele, sem deturpá-lo, sem torcê-lo. O que me interessa em Nietzsche é sua denúncia de que as "leis do céu" são um embuste. E, Jimmy, em que momento desses últimos seis meses descobriu que não?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
2. Seu parágrafo nove sofre, naturalmente (e isso se fiz bem o dignóstico!) do problema grave do equívoco das esferas pragmáticas - todo ele é estético, e você mo arrosta como se fosse uma alternativa à minha crítica heurística das manipulações políticas do sagrado - Lévinas não vai além disso, malgrado seu gosto por ele. Mas, dado que seu post está tão longe, ei-lo:
2.1 "Há algo aqui que acho digno de atenção: a sensibilidade ao trágico que está no interior da experiência religiosa. Por isso gosto de filósofos judeus como Levinás, Osvaldo. Não pelo conteúdo – monoteísta – de sua saída religiosa, mas por sua sensibilidade ética – no próximo post falarei sobre esse judeu lituano. Há nessa sensibilidade o mesmo espírito de revolta presente em autores existencialistas como Camus. Uma negação da racionalização do niilismo. Digo deles o mesmo que Camus afirmou sobre os heróis de Dostoiévski: esses pensadores se interrogam sobre o sentido da vida: não receiam o ridículo. Nietszche, imbuído de seu espírito aristocrático, não fez – ao menos para mim – a pergunta religiosa fundamental: porque não há na pervesidade da natureza – repito, não há – fundamento ético que impeça a destruição dos mais fracos pelos mais fortes. O problema não é a natureza, eu sei. É a minha consciência".
3. Aí está: o trágico. Estética, Jimmy, estética. A heurística jamais se deparará com o "trágico", porque a matéria não tem sentido. Como você disse, é a consciência que "põe" o absurdo, o trágico, como traje noturno de Gaia. Mas Gaia, mesma, sequer usa roupas... E, contudo, você saltou para o campo da estética, tendo entrado em minha casa, com seu post-espada, brandindo o fio da heurística. Entrou na minha arena, na luta que eu travava, e, para tentar ganhá-la, nos seus termos, foi, progressivamnete, mudando a arena, para poder usar as armas da estética. Houvesse um juiz, e não há, somos nós, Jimmy, os jogadores, os combatentes, também os juizes, daí a necessidade inegociável de honestidade epistemológica, condição sine qua non da compatibilidade dos discursos entre si e entre os discursos e o "real", mas houvesse um juiz e ele teria levantado a bandeira vermelha.
4. Você fala do "espírito de revolta". E o que quer que eu faça com Camus? A sua obra é estética, Jimmy, ela nada sabe de heurística, nem quer saber. Se tudo se resumisse não a Camus, mas a esse Camus - há um outro, que ganhava dinheiro, urinava e, eventualmente, fazia sexo -, a saída, honesta, era o suicídio. Se a vida não faz sentido, Jimmy, e se é a isso que tudo se resume, porque ainda está vivo, com tantos meios de acabar com o nonsense? Chega a ser meio piegas a transposição da vida, toda ela, para a dimensão da estética, como se a estética, essa noção soberbamente burguesa, própria de quem tem pão à beça (os pobres ainda não puderam chegar aos "dramas" próprios da estética, porque estão preocupados com os dramas das calorias... Mas veja: é um impedimento relativo e circunstancial, que, tão logo a condição financeira permita a aquisição de bons vinhos e cachimbos, se resolve). A estética tem uma parcela extraordinariamente importante da dimensão da existência, mas a existêncoa não se reduz a ela, nem ela é o carro-chefe da existência. Uma "hiperestetisia" (prurido humanista-solipsista, além de narcisita) não está distante de qualquer outra patologia, como o "hipercriticismo". A sanidade é saber a medida justa das coisas, e a sua inclinação para a ótica monocular da estética do absurdo e do trágico é capenga, eistemologicamente capenga, boa, eventualmente, para uma rodada de vinho, onde não se sopesam as palavras, tão somente se aprecia o sabor das beberagnes, mas não para uma discussão eistemologicamente comprometida.
5. Veja a que ponto você chega: como o seu arroubo estético deforma a realidade. Se me permite voltar ao parágrfo oito, você, lá, diz assim: "não é a existência em si que é inviável. É a consciência da forma em que se organiza essa existência. É o jogo. Sensibilidade que não permite a racionalização do absurdo, esse darwinismo calvinista secularizado. Nietzsche foi mesmo um homem de força. Assumiu o trágico. E o que considero mais trágico, assumindo-o, não o considerou absurdo. O “tudo é permitido” da cidade dos homens com o céu de chumbo que causou vertigem e agonia moral em um Dostoiévski, foi recebido com gratidão, assombro e expectativa, por um coração Nietzscheano, que afirmando as boas novas, proclamou que o nosso mar está aberto novamente. Foi um aristocrata sem esses ultrapassados pruridos morais cristianizados. O “tudo é permitido” de Dostoiévski poderia ter como resposta de Nietzsche um “tudo está bem”". Vamos destrinhcar esse frango.
6. Você denuncia o que chama de "racionalização do absurdo". Do que está falando? Da compreensão heurística de que há um abismo intransponível entre o homem enquanto animal, logo, natural, o que faz dele um bicho a-moral como o é a tartagura e a lesma, e esse mesmo Homo sapiens, agora visto como é, agora, um ser moral, um ser que ganhou consciência da força que tem e do mal que faz? Isso é precisamente conhecimento heurístico dessa situação. Seu arrubo estético quer negligenciar isso, como se isso fosse racionalização? Que seja. Mas a moral é, em termos heurísticos, isso que é - um constrangimento humano diante do que pode (tem força para) fazer em face do que pode (deve) fazer. Onde há moral, Jimmy? Não onde houver apenas um homem e a natureza, nem onde houver um homem forte e outros fracos. A moral estará onde houver, ao menos, dois homens equivalentes, testantando suas vontades, negociando-as, e construindo termos designativos para suas próprias ações negociadas.
7. Ah, mas isso é racionalização, vamos é encher a cara de vinho, o pulmão de fumaça e olhar para o teto, porque a vida é um absurdo! Que seja, mas essa atitude é o que é: tomar o arroubo estético como leitura de mão-única do status quo. No complexo de relações pragmáticas humanas, essa noção é positiva. Isolada, assim, uma patologia. Um desespero bem burguês. Bem capitalista, até: rende dividendos.
8. E, com isso, sequer cheguei a seu pecado retórico. Você faz menção ao "tudo é permitido" da "lógica" de Dostoiévski - que é falsa. Já lhe disse isso, mas você não me deu ouvidos, pelo visto. Dostoiévski não sabe pensar com a cabeça pós-teológica que a questão impõe: ele só sabe resolver a equação com o número limitado e viciado de dados que tem. Deus é tudo, e o fundamento de tudo. Sem Deus, não tem fundamento, nada tem fundamento. Mas é o que ele pensa, e, em termos históricos, a situação fraudulenta da retórica política da Igreja e da sociedade de assegurarem a manutenção das massas sob o controle do sagrado - do castigo do sagrado. Dostoiévski tem pavor de que isso termine, porque as massas haverão de rebelar-se.
9. Se, para Dostoiévski, você está certo, quem está equivocada é a lógica que ele mesmo usa, escravo que é da retórica platônica dA República, sem Deus, "tudo é permitido", por outro lado você mete um "tudo está bem", como leitura desse "tudo é permitido", e o faz projetar-se desde a boca de Nietzsche. Ah, Jimmy, devagar. Que salto! Ainda lhe doem as juntas? Porque, com um salto desses, deu de cara no chão. Nunca, Jimmy, nunca, desafio-o a mostrar, Nietzsche caiu no canto do vigário de Dostoiévski - uma ameça velada, como a do Sl 127, tão bonito!, mas tão programático! Muito menos, Jimmy, Nietzsche, alguma vez, disse que "tudo está bem". Nietzsche não ficava olhando para as aparências da metafísica, nem para o fogo da cara de Deus, mas para a civilização, e, essa, para ela, ia muito mal, malíssima! A Alemanha, uma porcaria, ele dizia. A Europa, perdida em movimentos democráticos. Os homens, bestas de carga. O que, para Nietzsche, ia bem, Jimmy? Nada. Porque Nietzsche não suprimiu, jamais, lei alguma, apenas denunciou que as supostas leis divinas, aquelas de cuja ameaça de supressão apavorou-se um Dostoiévski, eram falsas. Que viessem, pois, as da terra. O fato de que, para Nietzsche, elas, as leis da terra, deviam ter as cores da aristocracia não vem ao caso - o relevante é que é falsa a sua alegação de que Nietzsche estava considerando como válida a supressão de todos os valores - ele pregou a transmutação, Jimmy, é bom ler! - a transmutação de todos os valores...
10. Mas deixemos Nietzsche em paz. Nietzsche é coerente consigo mesmo - aristocrata, para ele, os fortes devem prevalecer sobre os fracos. As então recentes proposições de Darwin, os valores da terra, sugeriam a Nietzsche que a sua perspectiva aristocrática tinha, inclusive, a aprovação da Natureza. Até a crítica que fazia ao Cristianismo decorre dessa posição - religião de escravos! Deixe-o quieto, que é gostar dele, sem deturpá-lo, sem torcê-lo. O que me interessa em Nietzsche é sua denúncia de que as "leis do céu" são um embuste. E, Jimmy, em que momento desses últimos seis meses descobriu que não?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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