O teólogo disse, agora há pouco, que uma coisa é o deus da representação - da doutrina, da crença - e, outra, o deus-para-além-da-representação: sim, ele disse. E disse mais: disse que é preciso libertar o deus vivo que está por trás da representação: ou seja, se você considera o deus da representação um simulacro (e ele é!), libertará, então, o deus vivo...
É isso que eu chamo de teologia clássica. Aparentemente, é uma coisa nova. Mas, se você pensar por dois segundos, é a mesmíssima teologia clássica, sem tirar nem pôr...
O deus-para-além-da-representação é tão representação quanto qualquer outro: mas é chique...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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