domingo, 29 de setembro de 2013

(2013/1128) Ironia de Domenico Losurdo sobre a vaidade em leituras políticas unilaterais e narcisistas da sociedade


Alguns vão ficar um tanto quanto aborrecidos. A solução é ver se Losurdo está certo ou não. Se não está, falou o que não devia. Se está, o jeito é banho frio...

"(...) o tema em questão (isto é, a decadência ideológica da burguesia) (...) está bem presente na Escola de Frankfurt, com variante (e posterior agravante) de que da decadência também participa o proletariado, incapaz de constituir uma alternativa e, assim, ele próprio condenado, segundo Horkheimer, à esterilidade e à "impotência" ideológica, pelas condições objetivas criadas no mundo contemporâneo. Nenhuma força social e política está em posição de contrastar o "novo gênero de barbárie", ou de subtrair-se ao "presente esfacelamento da civilização burguesa", e geral é a "decadência da cultura teórica": a única exceção é representada pelo minúsculo grupo de intelectuais que alimentam a "teoria crítica" em um mundo incapaz de acolhê-la e, talvez, também de compreendê-la" (LOSURDO, Antonio Gramsci - do liberalismo ao 'comunismo crítico', p. 192).


A declaração situa-se no levantamento que Losurdo faz sobre os defensores da tese da decadência da burguesia, culminando com o que ele considera a exceção - Gramnsci.






OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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