sábado, 11 de dezembro de 2010

(2010/632) Porque a ecologia tem de acertar contas com a fome, e a poesia, com a vida


1. No fundo, a letra de A Novidade, de Gilberto Gil, encerra, risco meu de dizê-lo, a preocupação de fundo do climatologista Luiz Carlos Molion - o que para uns é sereia, para outros é carne... Enquanto não se resolver a equação, enquanto a ecologia não for sustentável, falar de ecologia é pura poesia barata, beirando a escárnio. Há milhões no planeta, milhões de "quase" homens e "quase" mulheres de quem, bestificados nós, ouviríamos - preservar para quê? Se me faço entender...






OSVALDO LUIZ RIBEIRO

Um comentário:

Solange Barifouse disse...

Saudações,professor!

"Ó tempos, Ó costumes!"

Até quando a lógica será o acúmulo de riquezas a qual se chega por meio de muita exploração da força de trabalho humano, de muita violência social? E violência que também atinge a natureza, o ambiente com o qual interagimos. E, se doente estiver, também adoecemos. Mas o dano maior é da maioria carente, faminta, doente e sem recursos; sem defesa alguma. Que texto do Gil!! Perfeito para a ceia de Natal. Natal sem o rabo da sereia. Que Natal, então?
Abraço,
Solange.

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