Hipnotizados devemos ficar diante do corpo amado - tudo deixar de pensar e entregar-se à paixão, ao instinto, à pulsão, às delícias biológicas e psicológicas que a vida nos deu de presente...
Bendita hipnose, culminada com a máxima dissolução do eu, coincidindo com sua máxima expressão - orgasmo.
Mas que fique lá a hipnose.
Na pesquisa, não! Na pesquisa, sobriedade - nada de vinho! Lucidez - nada de prestidigitações retóricas! Luz - nada de luscos-fuscos!
Na pesquisa, ainda que sob uma superfície de linguagem poetizada, prosa, carbono, realidade concreta e áspera.
Deixemos os sonhos para a arte...
OSVALDO LUIZ RBIEIRO
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