domingo, 21 de março de 2010

(2010/258) Quando a Teologia se fizer feérica




1. Nasci na fronteira do mundo, entre duas placas tectônicas, não sei dizer a intensidade do tremor que mais cedo ou mais tarde suceder-se-á. Não, o que se viu até agora, nada é se comparado ao que vem, e o que vem é a transformação de tudo, um mundo novo, mas não o de Colombo. Lá, a Teologia terá outra face, a música será seu sangue, a poesia, a sua alma, de fantasia viverão os teólogos, enquanto estudam atentamente. As musas e os anjos, alados, descerão dos céus distantes, e habitarão as antigas moradas da terra, pousando nos ombros das pessoas que tranqüilamente atravessam a rua. Nesse dia, então, aí sim, o mar terá a cor do céu, os homens serão sinceros, e não precisaremos mais ter medo. Água e ouro jorrarão de todos os lugares, mas cada um de nós só colherá o que lhe baste, porque não haverá preocupação quanto ao amanhã, porque o amanhã terá chegado e, com ele, o mar, os céus, a terra, a terra azul do mar do Caribe...



OSVALDO LUIZ RIBEIRO

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Sobre ombros de gigantes


 

Arquivos de Peroratio