sábado, 15 de junho de 2013

(2013/598) Religiosos e encarcerados


Falar de liberdade a religiosos é como falar de liberdade a encarcerados. Eles até podem entender o conceito - mas não podem, sob nenhuma circunstância, experimentarem - a menos, claro, que deixem sua condição.

Talvez haja uma transição. Há encarcerados, hoje, que o são ao ar-livre, processo possível, a depender do delito, pelo uso de tornozeleiras eletrônicas - mas, observem a questão de fundo: se ele sair dos eixos, policiais batem à sua porta em dez minutos! Aparentemente ele caminha livre, mas é prisioneiro como aqueles que estão dentro do 4 x 4.

Como não é possível extinguir os mitos, e como o mito "deus" jamais será arrancado da espécie humana, é preciso reformular programática e conscientemente o mito deus, para que se possa tentar, finalmente, um exercício de liberdade...

A Revolução Francesa, aqui tomado como marco didático dos Estados Nacionais republicanos e laicos, foi o momento histórico, territorialmente parcial e potencialmente provisório da humanidade - doravante, ela disse, uma parte dela, tentaremos caminhar seu usar deus para isso...

Nem o Estado conseguiu...

Vamos ver como se darão as coisas daqui para a frente...






OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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