Eu tenho medo.
Muito.
Medo ao ponto de, às vezes, minha nuca encrespar-se, aquela sensação horrível de que algo de ruim vai acontecer a qualquer momento.
Medo.
Mas eu tenho consciência de meu medo e o enfrento.
Ele não me paralisa.
Nós dois dançamos uma dança de morte, na qual os dois permanecem vivos até hoje, meu medo e eu.
Mas eu vencerei, porque morrerei um dia, e o matarei comigo.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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