Se deixarmos a questão dos crimes internos de lado, talvez se possa dizer que a única forma de acabarmos com as guerras é criar uma consciência planetária de grupo - incluirmos todos os homens e mulheres em um "nós" planetário, excluindo todos os "eles".
Historicamente, onde quer que "nós" tenha chegado, o "eles" foi, inicialmente, enfrentado com violência, dizimado e, depois, assimilado, tendo suas terras e tradições tomadas à força.
A última etapa desse processo, o período das grandes navegações, estabeleceu o fim dos novos territórios. O novo processo, parece, se dá, no século XX, pelo modo estadunidense de invadir, tomar, inventar mentiras.
Se não construirmos um discurso planetário do "nós" e excluirmos de nosso mito político a figura do "eles", jamais seremos um planeta, jamais seremos um povo, jamais viveremos em paz...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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