Sei que a "sociedade" precisa crer que, no fundo, haverá conseqüências. É a pedagogia do engano...
No quesito conseqüências, pode haver e pode não haver.
No pós-morte, esqueçamos, porque teríamos que pôr na mesa as mil doutrinas das cem mil religiões e escolher no par ou ímpar. Mito e pronto.
O destino, faz-me rir. Mesmo a Bíblia sabe que justos levam na cabeça e ímpios prosperam.
A Justiça?
Deixa pra lá.
Mas era e é na Justiça que devíamos ter nossa esperança.
Mas, se ela não funciona, se ela está tão corrompida que não há mais esperança, então, meus amigos, resta o solipsismo moral, o cinismo político ou a desesperança total...
No meu caso, que passei da fase de crer em mitos religiosos, resta uma espécie de austeridade enquanto fruto da educação de mãe e avó. Tentar fazer as coisas certas, a despeito de quaisquer circunstâncias...
Mas nada de muito mel, que mel demais, também é bíblico, enjoa...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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