Meu amigo, temeroso da minha fama, diz ele, pede-me que possa me dizer alguma coisa, sem que eu revide...
Eu sorrio o riso da condescendência, lembrando-me de que minha vó morta, quando viva era, dizia que de onde não se espera nada, daí é que não vem nada mesmo...
Fale, meu amigo, fale...
Osvaldo, devias ter cuidado em pôr em suspenso a ideia de Deus: ela sustenta a ordem, Osvaldo.
Meu amigo, disse-lhe desfazendo o sorriso condescendente e abrindo um de rasgada ironia: deixe a hipocrisia para os profissionais...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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