terça-feira, 27 de maio de 2014

(2014/519) Estou sempre à espera de um Losurdo...


Como eu nunca me convenço de que estou ou estava errado? Deixa de ser criança, bobão: desce do escorrega e vai tomar um banho que está na hora de criança ir para a cama... Minha leitura mais apaixonada por anos - Nietzsche - foi demolida integralmente, destruída, ridicularizada, tornada pó, poeira, vento, sopro, lixo. Domenico Losurdo, com toda a impiedade dos mestres, desmontou-me inteiramente. Convenceu-me, passo a passo, com argumentos, com evidências, com demonstrações indiscutíveis. E eu cedi. Agora, só por que o bonitão disse algo contrário do que eu estou dizendo eu tenho que considerar o que digo errado e o que o belezura diz certo? E o Brad Pitt das letras é um Domenico Por acaso? Falta muito chão para um Losurdo... Todas as vezes que eu encontrar um Losurdo pela frente, abaixo a cabeça e me calo. Mas tem que ser um Losurdo. Tem que sentar e mostrar, ponto por ponto: na garganta, meu amigo, na garganta não vai. Na garganta, fico com a minha...








OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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