quinta-feira, 17 de abril de 2014

(2014/248) No que eu posso crer?


Osvaldo, em que então eu deveria crer?

Como assim?

Como como assim? O que é que eu devo crer, que faz sentido...?

Uai... No que você quiser, ué...

Mas, ai, meu Deus, você vive falando coisas aí...

E o que que tem?

Ora, o que é que tem?! Tudo, ué... No que é que eu devo crer?

No que você quiser.

Mas, depois, você não vai ficar falando, vai?

Meu amigo - se você tem consciência que é uma opção sua, que crê porque quis, que decidiu - e, o que, para mim, é o mais importante, se você reconhece que o outro tem o direito de crer também no que ele quiser, então, fica em paz e vai fundo...

Ah...

Só uma advertência...

Qual?

Você se tornará escravo daquilo em que crer. Se decidir crer em uma doutrina que diga a você que só a sua crença é boa e que as dos outros é do diabo, não há Cristo que fará de você alguém bom - você será tão demoníaco quanto essa doutrina arrogante - entende? Não haverá jeito de você ser ético e bom, se se entregar a uma doutrina anti-ética e má...

Ah, mas não há doutrina cristã que me permita aceitar as doutrinas não-cristãs como legítimas...

E o problema é meu?











OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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