domingo, 13 de abril de 2014

(2014/168) Lamentando o reducionismo cultural de certa estratégia homoafetiva


É a guerra deles, eu entendo, mas acho muito pobre, bastante lamentável, até, que alguns membros da comunidade LGBT desconsiderem completamente a Biologia e os imprintings naturais que marcam a existência humana. Ouvi essa semana, de um ativista respeitado e respeitável, que não há heterossexualidade, que a heterossexualidade é uma ilusão... 

Bem, lamento contrariar o ativista. Biologicamente falando, há, indiscutivelmente, um impulso natural do macho pela fêmea e da fêmea pelo macho, sem prejuízo das pulsões não conformes a estas, que, todavia, igualmente serão também biológicas. Mas me parece uma expressão voluntarista e de guerra, nada além disso, a afirmação de que não há heterossexualidade.

O argumento foi ainda mais pobre- não haveria dois heterossexuais iguais, de modo que o conjunto heterossexual se dissolve... Fica a dever, um argumento desses, o que seria uma comunidade LGBT... estaria dissolvida igualmente...

Usa-se aí uma concentração exclusiva na noção de gênero e cultura. Compreendo a questão de gênero e cultura, mas não posso aceitar, por falso ser, que não haja implicações biológicas determinantes nesse campo.

Uma pena esser reducionismo de guerra.








OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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