domingo, 13 de abril de 2014

(2014/166) Fragmentos facebookianos


I.

Nas filosofias que restringem a realidade ao discurso, não há nem mentiras nem mentirosos... E a boa notícia é que igualmente jamais há reprovação, posto que igualmente não há erro naquele mundo...


II.

O cristão é tão egoísta, tão narcisista e tão presunçoso, que ele acha que os mitos dele valem para todo o mundo - literalmente -, mas os mitos dos outros, não... O que seria se todo mundo fosse lido pelos mitos budistas, anteriores a todos os mitos cristãos?

Vaidade, teu nome é vaidade...

Com outros horrorosos sobrenomes...


III.

"A vida só pode auto-organizar-se com o conhecimento. A vida é viável e passível de ser vivida com conhecimento. Nascer é conhecer" (Edgar Morin, O Método 3, p. 58).

Vejo gente morta o tempo todo: gente que afirma que não há conhecimento, gente cuja célula da pele do dedo sabe mais da vida do que ela, gente cujos neurônios sabem, mas ele faz que não, zumbis epistemológicos, que sequer compreendem a célula, mas sabem tudo sobre consciência e pensamento humano...


IV.

Hoje de manhã, o conferencista disse insistentemente que Facebook é "foto de almoço", registros de que se foi tomar banho e essas frivolidades... Sim, tem isso, mas, se você realmente conhece o Facebook, se realmente frequenta a rede, você jamais dirá que ele é isso, que se resume a isso.







OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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