(Reação a um post coloquial de meu amigo Haroldo Reimer)
Uma coisa é o cara ser bom, bom, não, muito bom, excepcional, e, sabendo, inflar-se de orgulho e vaidade, tornar-se um tanto quanto esnobe e soberbo... Aí, nós, mortais, mas igualmente vaidosos, nos ressentimos do ego inflado do cara, ficamos aborrecidos, chateados, provocados, e, então, fazemos discursos contra a vaidade e o ego - mas é preciso lembrar que, não fora nosso ego e vaidade, não nos sentiríamos provocados e humilhados pela vaidade e soberba alheia: todavia, ela nos afeta, porque nos diminui, e, diminuídos, soberbos, desgostamos da coisa...
Outra coisa é o sujeito ruim, ruim, não, zé arruela, uma porcaria de fazedor da coisa, abaixo da crítica, de dar pena e dó - e, todavia, se acha... Aí, meus amigos, que dizer?, que fazer com uma tralha dessas?, uma tranqueira desqualificada dessas?
O vaidoso e soberbo que tem razão de ser vaidoso e soberbo, bem, resolvamos nossos próprio problema de vaidade afetada, de auto-bajulação afetada e aprendamos a admirar, independentemente de seu ego inflado, aquele que faz bem o que faz... Mas o zé mané que sequer dar um passo sabe e, todavia, banca o corredor de maratona, bem, nesse caso, acho que temos licença para dar uma risada de escárnio...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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