segunda-feira, 11 de novembro de 2013

(2013/1334) Do estado de vulnerabilidade de que a religião se aproveita

Se eu me encontro vulnerável, seja porque faminto, doente, preso, angustiado, seja por que razão for, não me importarei que não me ames, mas ames tanto a ideia de Deus que tens que, por ela movido, faças que me ames - estenderei a mão e receberei a esmola que me dás, e pela qual esperas teus galardões divinos...

A condição de vulnerável não me dá escolhas...

Mas ponho-me de pé, curado, alimentado, livre, e verás que não me agrada nem um pouco ser instrumento passivo na mão da tua fé.

Isso deve explicar por que há quem aceite a tua esmola na cadeia, no leito do hospital, na instituição de caridade, na agonia, mas desapareça, depois, se consegue sair de lá...

Tu o tomas por ingrato de Deus...

Juras?






OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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