Meu amigo Ronaldo Cavalcante me conta, hoje, que, em Goiânia, alguém muito ativo nas pregações evangélicas disse que se deve evitar dois extremos - o que ele chamou de banalização gospel, o mundo neo-pentecostal e da teologia da prosperidade tresloucada, de um lado, e o pessoal liberal, que desmonta a Bíblia e não crê em mais nada...
Bem, como esse discurso é uma pataquada, independentemente de quem o verbalize, não vem ao caso quem o disse - mas é uma nítida tentativa de não confessar que o que ele chama de banalização neo-evangélica de prosperidade tresloucada é fruto direto da conversa mole conservadora de a) sonegar informações aos crentes, b) castrar o pensamento crítico e c) apascentar pessoas sem autonomia e identidade própria...
Pode esbravejar o quanto quiser: o mérito, a glória e o louvor pelo que está dado aí no mundo gospel é todo da geração Bíblia e Oração, desde a década de oitenta e noventa...
Plantou-se vento...
Colha-se tempestade...
Vai ver se alguém esclarecido teologicamente cai nessa esparrela neo-evangélica? Não, mas também não cai nessa velha esparrela evangelical... Eis o problema, né?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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