Há cultura no céu... "Cultura". Devem ter sido os anjos, ou resquício da época politeísta. Seja como for, Deus está preso a ela...
É uma coisa curiosa, porque um "soberano" não está, jamais, preso a injunções de cultura...
Mas Deus, está...
É assim. Ele tem que matar todo mundo da rua. Não pode relevar. Tem que matar. Aí, primeiro, aceita que os vizinhos matem gatos. Toda noite, cada família mata um gato.
Um dia, ele se cansa de tanto gato morto e mata o filho.
Pronto - todos os homens da rua, que aceitam isso, estão salvos. Os demais, ele ainda vai matar, mais tarde...
Bem, a questão é: por que ele simplesmente não releva? Por que não faz como a velha da casa 45, cuja vidraça as crianças quebraram e, em vez de furar a bola, ela entrega e manda, ela mesma, trocar o vidro? Por que ele tem que se dizer "ofendido"?
Por que há uma cultura a que ele se prende. Ele não é livre para perdoar. Não pode. Só sangue... E sangue é coisa que só tem na Terra! Um Deus, celeste, soberano, preso a cultura terrestre!
Logo se vê que esse Deus não passa de uma caricatura sacerdotal, desenhada pela criatividade cruenta de um obcecado - quer sangue antes, quer sangue depois...
O "Deus" soberano cristão não passa de um escravo da doutrina sacerdotal.
Não pode perdoar.
Porque o Templo vive do sangue que escorre...
E, por isso, nenhum cristão sabe perdoar...
Só cobrar o preço.
"Sei que foi pago um alto preço"...
DNA.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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