1. Manuais de Biologia humana. Sem isso, nem comece. Inclua-se, nesse campo, a Paleontologia.
2. Conhecimentos gerais aprofundados de: Antropologia, Sociologia, História, Psicologia, cada uma dessas especialidades desdobradas em suas regiões aplicadas: Antropologia da Religião, História das Religiões, Sociologia das Religiões, Psicologia das Religiões, Fenomenologia das Religiões. Ou seja, as gerais e as particulares...
3. Aparelhos de ressonância magnética. É aqui, no cérebro, que tudo começa e acontece, desdobrando-se nas relações ecossistêmicas em sentido amplo - cultura, sociedade, mito.
4. Noção do conceito de "noologia" e a concepção complexa de "seres de espírito" - seres não-materiais e existentes apenas na noosfera (logo, dependentes da cultura humana), mas, nem por isso, ineficientes em termos de consumo calórico.
5. Isso, no geral - um teólogo geral deveria dominar e ter acesso a essas ferramentas.
6. No particular, domínio de Língua, em sentido amplo, a depender da tradição, se judaica, persa, grega. Os livros sagrados não são tudo a se estudar, mas não se pode passar sem eles.
7. Há cento e cinquenta anos, escreveu-se, sem reservas, o estatuto ontológico dos seres teológicos e da própria teologia. Todavia, fazemos que não, e ainda os tratamos, aos dois, como se medievais fôssemos (e talvez seja o caso!).
8. Depois do século XIX, todavia, penso que a teologia clássica permanece por teimosia e poder. O ramo não-clássico (e não conta a "metáfora", que não se trata, aí, de pesquisa, mas de uma nova política homilético-eclesiástica, nada mais) deve ser construído, desde praticamente o zero.
9. A gleba é gigantesca. O campo é fértil. A colheita aguarda.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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