quarta-feira, 4 de julho de 2012

(2012/542) Freud: um dos principais homens da História - sob o recorte da contribuição à auto-compreensão humana, naturalmente





5. Minhas observações de teólogo.

6. A Teologia faltou ao encontro com Freud - mesmo quando o cita, não há pretensão de levá-lo a sério. Aliás, o único encontro a que a Teologia não faltou foi aquele em que ela se reuniu com Deus e com  o Diabo. Com homens, mesmo, ela nunca se sentou. Não para dialogar, certamente.

7. Independentemente das citações que fiz, o tom da entrevista - ao menos da parte transcrita - tem um quê de budismo. Percebi isso logo ao começar a ler. A certa altura, a palavra Nirvana aparece. Logo depois, a fórmula "o seio de Abraão" - mas, para esse judeu, o seio de Abraão é budista... Mas mesmo o Budismo, aí, é metáfora para a desintegração do eu...

8. A última citação, a do parágrafo quatro, eu a experimento. Conheço (alguns?) de meus complexos, viajando para dentro de mim com mais freqüência do que a sanidade talvez recomendasse (minha teologia é sempre feita durante minhas viagens para meus intestinos e próstata). Esses complexos meus são minha fraqueza. E minha força.



OSVALDO LUIZ RIBEIRO


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