quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

(2012/119) Sinto muito, rapazes, mas é úmido mesmo...



1. Vou acumulando pontos contra meus colegas que acharam divertido - bem, não é exatamente esse o termo apropriado, mas estou de muito bom humor - o subtítulo de meu artigo: "da viscosidade úmida dos mundos" (para detalhes, (2012/092) Damásio, um artigo meu sobre Hermenêutica e Consciência e colegas meus se divertindo às minhas custas). Acabo de fazer mais um ponto.

2. Diferentemente de um computador, que não serve de padrão para o cérebro, porque, lá, o hardware está separado do software, são ali entidades distintas e independentes, no cérebro, hardware e software são a mesma coisa: a mente é o que o cérebro faz...

3. Pois bem, a esse conceito de contiguidade e superposição entre hardware e software, dá-se o nome de "wetware". O livro de neurociências - meu atual campo de leitura - que trata especificamente sobre esse assunto chama-se, adivinhem:


4. A figura no canto superior, com polvos representando as conexões neurais, ilustra de modo metafórico o sentido "vivo" e "molhado" - wet - da estrutural neurocerebral. 

5. É, rapazes, lá dentro a coisa toda é bastante úmida. E, conforme disse em meu artigo, é igualmente muito úmida a coisa toda aqui fora, e não necessariamente apenas, mas sobretudo, pela expressão de Eros...





;o)



OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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