quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

(2012/055) De quem, afinal, é o livro?



1. Sobre idiossincrasias, escreveu, agora há pouco, meu linguista preferido das quintas-feiras. No final do artigo, declara que escrever "livro escrito por" ele considera desagradável, porque "o livro é de" ou "de autoria de", não necessariamente escrito por, porque ele poderia ter ditado, por exemplo. Idiossincrasia na veia, mesmo. Porque, por exemplo, se eu digo que o livro é de Morin, alguém pode dizer: dele, não, meu, que eu é que comprei - ele pode ter escrito, mas quem comprou foi eu... A autoria até pode ser dele, mas a conta quem pagou fui eu mesmo... Idiossincrasias...




OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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