As imagens que encontro, aos borbotões, são belas... A sessão de hoje, em tons pastéis claros, suaves, de talco e sabonetes leves, são tão indecentemente belas, tão insuportavelmente encantadoras, que a tentação é salvar todas, inundar minha página com elas...
Mas a beleza é como o sagrado: onde tudo é belo, nada é belo, onde tudo é sagrado, nada é sagrado...
De tanto sagrado, a Igreja tornou-se dessacralizada, túmulo das emoções vazias, enganando-se de espiritualidade...
Deixemos o belo para o pouco, o parco, o mínimo...
Deixemos que ao menos o belo sobreviva, já que os deuses se foram.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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