1. O câncer de Lula está trazendo à tona a alma de muita gente: o momento inspira a nudez, e a boca, então, fala do que o coração está cheio. Quanta inveja! Quanto despeito! Quanto ódio! Mas, se Lula tem (ainda hoje!) 85% de aprovação, esse "quanto", esse mar de ressentimento e despeito reduz-se aos 10% de desgostosos restantes. Mas você tem que ter algum problema na alma para tratar de modo tão indelicado uma situação desse tipo.
2. Chove na internet o "desabafo" aproveitador, vingativo, pequeno, baixo, dos despeitados. Uma jornalista, flagrada bêbada há alguns meses, em pleno "trabalho", que tem uma voz chata, ontem, na CBN, travava Lula por bebum e dizia que sua voz, a dele, era muito chata... É a "vingancinha" da pobre coitada. O câncer calará a boca de Lula, "gracejam" os reprováveis...
3. Mas a nosso redor, também, explodem os gracejos freudianos. Talvez porque Lula seja não-formalmente educado, sem o "requinte" das classes "altas", um que se meteu a andar nas rodas reservadas à Casa Grande, sei lá, mas até gente "boa", de nosso meio, graceja indelicadamente, deselegantemente, não-civilizadamente, sobre Lula e sua doença.
4. É - no mínimo -, para dizer pouco, um flagrante exemplo de falta completa de educação, etiqueta e respeito: e explica parte do Brasil de que eles culpam Lula de ser o culpado.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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