1. É verdade... Tem. No fundo, somos realmente como os deuses: o amor que está em jogo, a proteção, o cuidado, as comidas servidas, as festas, as boas relações cordiais das estações, a colheita e a sementeira, a raiz e a folha - nada disso se dá impunemente, e a condição é por-se nos limites, respeitarem-se o mise en scène, o protocolo, o bonobo beta a prostar-se diante do bonobo alfa, os cabelos com caracóis, falsos ambos, na cabeça de falsos deuses togados. Alto lá, rapazinho - cadê as firulas protocolares?
2. Isso, naturalmente, para os de fora do círculo mágico. Aos de dentro, bem, os deuses, aí, são menos exigentes - recebem qualquer um, desde que apropriado aos propósitos da partida... O que se denuncia lá fora, faz-se cá dentro, mas, dentro do círculo mágico, tudo nos é permitido, ainda que isso que a nós é permitido dentro do círculo mágico, a isso mesmo consideremos política(gem) - lá fora...
3. Não há nada de bom nisso, meu amor, nada. Sim, tentemos aprender a lição - mais essa vez, depois de tantas! Mas saibamos que o mundo é como aquela roseira, impudica genital rósea a oferecer-se aos transeuntes... mas de espinhos em riste! Dadivosa é, mas cobra caro o despetalar-se...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
2. Isso, naturalmente, para os de fora do círculo mágico. Aos de dentro, bem, os deuses, aí, são menos exigentes - recebem qualquer um, desde que apropriado aos propósitos da partida... O que se denuncia lá fora, faz-se cá dentro, mas, dentro do círculo mágico, tudo nos é permitido, ainda que isso que a nós é permitido dentro do círculo mágico, a isso mesmo consideremos política(gem) - lá fora...
3. Não há nada de bom nisso, meu amor, nada. Sim, tentemos aprender a lição - mais essa vez, depois de tantas! Mas saibamos que o mundo é como aquela roseira, impudica genital rósea a oferecer-se aos transeuntes... mas de espinhos em riste! Dadivosa é, mas cobra caro o despetalar-se...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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