quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

(2010/607) Entre morte e cajuína


1. Belas letra e melodia de Caetano. Adorável canção. Logo abaixo, num antigo programa do Serginho, ainda no SBT, quando ainda valia a pena assisti-lo (depois que foi para a Globo, desagradei-me do formato e da performance), Caetano explica a letra de Cajuína, e, depois da explicação, meus amigos, perceberão como a escala de agradabilidade da música se elevará consideravelmente, porque se ela já é bela, seu berço a faz, ainda, ainda mais sobrebela...

Existirmos: a que será que se destina?
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina






OSVALDO LUIZ RIBEIRO

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Sobre ombros de gigantes


 

Arquivos de Peroratio