1. Transcrevo um dos artigos do documento chamado Princípios Batistas, que pode ser consultado no site oficial da Convenção Batista Brasileira. Trata-se de seu Capítulo 5, parágrafo 8, Educação Cristã:
A fé e a razão aliam-se no conhecimento verdadeiro. A fé genuína procura compreensão e expressão inteligente. As escolas cristãs devem conservar a fé e a razão no equilíbrio próprio. Isto significa que não ficarão satisfeitas senão com os padrões acadêmicos elevados. Ao mesmo tempo, devem proporcionar um tipo distinto de educação – a educação infundida pelo espírito cristão, com a perspectiva cristã e dedicada aos valores cristãos. Nossas escolas cristãs têm a responsabilidade de treinar e inspirar homens e mulheres para a liderança eficiente, leiga e vocacional, em nossas igrejas e no mundo. As igrejas, por sua vez, têm a responsabilidade de sustentar condignamente todas as suas instituições educacionais. Os membros de igrejas devem ter interesse naqueles que ensinam em suas instituições, bem como naquilo que estes transmitem. Há limites para a liberdade acadêmica; deve ser admitido, entretanto, que os professores das nossas instituições tenham liberdade para erudição criadora, com o equilíbrio de um senso profundo de responsabilidade pessoal para com Deus, a verdade, a denominação, e as pessoas a quem servem. A educação cristã emerge da relação da fé e da razão e exige excelência e liberdade acadêmicas que são tanto reais quanto responsáveis.
2. Por minhas "mãos" passaram muitos alunos - batistas e não-batistas. Considerando-se os campi e a sede do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, foram, sob os olhos de Deus, centenas, milhares de alunos. São eles testemunhas de que me portei irrepreensivelmente, nos termos do parágrafo citado. Considero que meu trabalho docente respeite integralmente os princípios ali exarados.
3. Se alguma vez eles foram rasgados, eles, esses caros princípios, não o foram por mim, certamente, que os aprecio, admiro, aprovo, adoto em cada aula, em cada palavra, porque os respiro. Não é sequer uma segunda ou terceira consciência que me impõe tal atitude - é a minha própria. Primeiro, porque minha consciência não se pauta por segundas ou terceiras consciências, quaisquer que sejam, e segundo, porque são princípios que me percorrem as veias.
4. Guardo-os, amantíssimos e preservados, no peito, porque onde quer que eu esteja, serão eles aquilo por que me pautarei nos próximos oxalá longos anos de minha vida.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
4 comentários:
Fique tranquis! A História não negocia com os maniqueistas!
" eles poderão destruir um jardim, mas poderão deter a primavera"
milhares de sementes foram plantadas amigo, sei que algum dia florescerão!
ps: vc faz falta na colina
Digamos que trata-se neste momento de um "até breve". O "adeus" ainda não nos compete, ao menos em alma e espírito.
Que alegria saber que o julgamento que vem de fora, e o consequente sufocamento causado por tal, não alterou seu estado de consciência, de extrema clareza principalmente quanto a si mesmo.
Triste seria vê-lo aceitar a culpa e o nome, há tanto e ainda, impostos.
Espero que, quem sabe agora, em maior liberdade, haja ainda mais alegria em aprender e ensinar. Eu que sempre bebo aqui e nos outros espaços, agradeço.
Lamento e torço por vocês...
Um abraço!
É... eu sei o que é isso... desde que aqui cheguei, tenho gritado por equilíbrio na casa... mas, por falar isso, pautado pelos princípios batistas, fiquei queimado... daí, é igual no caso da Dilma... se você não consegue derrubar no argumento ou nos fatos, então espalhe que a pessoa é do diabo... eu, na escala micro, e a Dilma, na escala macro, entendemos você, Osvaldo.
Postar um comentário