1. Há um quarto de século, desde 1984, que não juro por Deus, mas, os amigos e as amigas hão de me perdoar, não há expressão nem carga emocional maior do que dizer "juro por Deus", de modo que eu vou dizer, nem que seja por dizer, assim como quem recobra as forças perdidas no passado - "juro por Deus"...
2. Juro por Deus que, se eu pudesse, largava tudo e ia embora para o interior, para onde há mais natureza e bicho e menos gente, quiçá gente nenhuma. Não sei plantar, não sei colher, não sei nada do campo, nada dos bichos, senão essa idéia da distância enorme da civilidade. Sequer viola eu toco!, mas que eu ia, eu ia... Bel, eu sei, ia comigo, que a paixão nos gruda os dois.
2. Juro por Deus que, se eu pudesse, largava tudo e ia embora para o interior, para onde há mais natureza e bicho e menos gente, quiçá gente nenhuma. Não sei plantar, não sei colher, não sei nada do campo, nada dos bichos, senão essa idéia da distância enorme da civilidade. Sequer viola eu toco!, mas que eu ia, eu ia... Bel, eu sei, ia comigo, que a paixão nos gruda os dois.
3. Mas lá não tem Teologia, lá não tem como eu viver de minha profissão, que as estrelas não me dariam de comer, e Bel não vive de sonhos. Deus não mandaria corvos a alimentar um Jonas da Teologia, que vocação não tem para Elias, nem quer...
4. Assim, vou ficando, fingindo que é bom estar aqui, fingindo que tudo está no seu lugar, graças a Deus... Mas que, defintivamente, no que me diz respeito, não está não.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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