1. Eu estou cercando "Adão" - o de Gn 1,26-31 - por todos os lados. Mais à frente, meu objetivo é saltar em sua jugular. É capturá-lo. Então, penso, vou poder "desmarcarar" a falsa identidade com que esse "Adão" tem freqüentado os salões da Exegese e da Teologia. Da direita e da esquerda. Quero demonstrar que, já ali, desde o momento em que o termo "Adão" foi escrito, já se tratava, como até hoje, do "rei" de Jerusalém. Chego a pensar tratar-se, até, de Zorobabel...
2. Mas ainda não saltarei. Ainda vou treinar alguns golpes. Digamos que com "Pai Mei" eu tenha treinado os primeiros e mais relevantes golpes - eles estão descritos em minha Tese. Agora, há que se desenvolver outras técnicas, como essa, essa e essa. No momento, acabo de treinar um certo golpe: buscar a identidade do grupo social que a Bíblia Hebraica trata como "bene 'adam" - "os filhos de Adão".
3. Para quem quer se divertir um pouco, fique à vontade. Naturalmente que se há de ter percebido que tudo acima constitui uma metáfora para dizer que estou empenhado resolutamente em demonstrar que, em termos exegéticos histórico-sociais, a meu ver, a leitura tradicional de Gn 1,1-2,4a está irrecuperavelmente equivocada. Nem ali se trata da "criação" em sentido teológico-filosófico, mas apenas da construção da Judá/Jerusalém, nem ali se trata da "humanidade", mas do rei de Jerusalém. É que não dá pra beijar a Bel o dia todo - e quando ela se cansa, então, faço pesquisa...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
2. Mas ainda não saltarei. Ainda vou treinar alguns golpes. Digamos que com "Pai Mei" eu tenha treinado os primeiros e mais relevantes golpes - eles estão descritos em minha Tese. Agora, há que se desenvolver outras técnicas, como essa, essa e essa. No momento, acabo de treinar um certo golpe: buscar a identidade do grupo social que a Bíblia Hebraica trata como "bene 'adam" - "os filhos de Adão".
3. Para quem quer se divertir um pouco, fique à vontade. Naturalmente que se há de ter percebido que tudo acima constitui uma metáfora para dizer que estou empenhado resolutamente em demonstrar que, em termos exegéticos histórico-sociais, a meu ver, a leitura tradicional de Gn 1,1-2,4a está irrecuperavelmente equivocada. Nem ali se trata da "criação" em sentido teológico-filosófico, mas apenas da construção da Judá/Jerusalém, nem ali se trata da "humanidade", mas do rei de Jerusalém. É que não dá pra beijar a Bel o dia todo - e quando ela se cansa, então, faço pesquisa...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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