1. Adauri Antunes Barbosa entrevistou "o historiador e sociólogo Marco Antonio Villa, professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)" a respeito do fato de que "o Bolsa Família deve atingir um em cada três brasileiros a partir do ano que vem". o ilustríssimo entrevistado, do alto de sua sapientíssima verve política, exclamou, preocupadíssimo:
2. "- É um número assustador. Isso vai ter uma influência decisiva em qualquer processo eleitoral, e, como nós temos eleições a cada dois anos, a gente vai poder constatar isso tanto na esfera municipal como nas esferas estadual e federal".
3. Hum, entendo a preocupação do senhor históriador e sociológico. Há pobres demais a precisar de esmola... Pensemos na solução para o caso.
4. Primeiro, quem sabe, acabar com o Bolsa Família - que os pobres se virem. Enquanto for Lula no governo, ajudar o pobre é demagogia...
5. Segundo, quem sabe, acabar com o voto de pobre - assim, o governo até pode dar esmolas, mas isso não vai constituir prática demagógica... Por exemplo, Lula jamais teria assumido o poder, se pobre não votasse...
6. Se uma dessas duas opções forem levadas a sério, o senhor historiador e sociólogo ficará contente, contente, porque, com apenas a classe média e alta votando, talvez seu candidato tenha chances. E eis a questão: pobre é um problema sério para a política neo-liberal - não valem nada os obres, não dá nem pra tirar dinheiro dessa gentalha. Como seria bom, não, senhor historiador e sociológico, que uma baita pandemia de febre de porco levasse embora metade dessa gente desclassificada?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
2. "- É um número assustador. Isso vai ter uma influência decisiva em qualquer processo eleitoral, e, como nós temos eleições a cada dois anos, a gente vai poder constatar isso tanto na esfera municipal como nas esferas estadual e federal".
3. Hum, entendo a preocupação do senhor históriador e sociológico. Há pobres demais a precisar de esmola... Pensemos na solução para o caso.
4. Primeiro, quem sabe, acabar com o Bolsa Família - que os pobres se virem. Enquanto for Lula no governo, ajudar o pobre é demagogia...
5. Segundo, quem sabe, acabar com o voto de pobre - assim, o governo até pode dar esmolas, mas isso não vai constituir prática demagógica... Por exemplo, Lula jamais teria assumido o poder, se pobre não votasse...
6. Se uma dessas duas opções forem levadas a sério, o senhor historiador e sociólogo ficará contente, contente, porque, com apenas a classe média e alta votando, talvez seu candidato tenha chances. E eis a questão: pobre é um problema sério para a política neo-liberal - não valem nada os obres, não dá nem pra tirar dinheiro dessa gentalha. Como seria bom, não, senhor historiador e sociológico, que uma baita pandemia de febre de porco levasse embora metade dessa gente desclassificada?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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