1. Só um fale. Assim, falar é dar as cartas. A única voz que se ouvirá é aquela do "murmúrio" platônico da Cidade Bela, os pés de cujos guardas encontram os traseiros doloridos dos poetas concorrentes...
2. Ninguém fale. Assim, sem que sejam nomeadas, as questões críticas são olvidadas, as mentes inquiridoras, silenciadas, as vontades autônomas, reprimidas.
3. Falem todos sobre tudo, porque tudo é como qualquer coisa. Suprime-se, assim, a distinção entre os diversos conteúdos do que se fala, transformando tudo em tudo, nada em nada e tudo em nada.
4. Não são estratégias de manutenção do status quo?, flagradas no momento em que se concebem os regimes discursivos? É-se capaz de dar nome aos bois, em um, dois e três?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
2. Ninguém fale. Assim, sem que sejam nomeadas, as questões críticas são olvidadas, as mentes inquiridoras, silenciadas, as vontades autônomas, reprimidas.
3. Falem todos sobre tudo, porque tudo é como qualquer coisa. Suprime-se, assim, a distinção entre os diversos conteúdos do que se fala, transformando tudo em tudo, nada em nada e tudo em nada.
4. Não são estratégias de manutenção do status quo?, flagradas no momento em que se concebem os regimes discursivos? É-se capaz de dar nome aos bois, em um, dois e três?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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