segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

(2016/024) Uma nova Igreja?!

Acho que o que temos hoje é a atacadicização da Igreja: o que sempre ocorreu no mínimo, agora ocorre no macro, o que sempre se fez sob os panos, agora se faz ao megafone, o que sempre se teve vergonha de fazer, mas se fazia, hoje não se tem vergonha nenhuma de se fazer, e se faz: o showman local é, agora, o showman virtual, da TV, da internet... Mas sempre foi o showman e pequenodeus... 

Naturalmente que movimentos de grande monta como esse novo viés da Igreja retroagem sobre si mesmos, modificando aspectos da sua própria fenomenologia. Mas não acredito mesmo que haja alguma perda de substância ou que a Igreja que aí está seja outra em relação à de ontem: tudo que está aí sempre esteve, mas na forma de fenômenos distribuídos em milhares de pequenas células ocultas aos olhos do mundo, sendo que, agora, essas células se reúnem em torno de megaigrejas, à luz do dia.

Quem acha que a Igreja se perdeu, eu desconfio, nunca conheceu a Igreja.







OSVALDO LUIZ RIBEIRO

2 comentários:

Marciano disse...

Boa tarde professor! A análise feita se restringe a Brasil? Na Europa o professor observa as mesmas transições?

Peroratio disse...

Pensei sobre Brasil. Mas se a "lei" por trás do fenômeno for a msma, vale para lá também. Mas teríamos que ver e refletir...

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