terça-feira, 24 de março de 2015

(2015/304) Se sempre teremos a elite, então...

Decida-se, vai: ou podemos acabar com a distinção elite/povo, ou, assim como os Evangelhos (meu Deus!) naturalizaram os pobres ("os pobres, sempre os tereis convosco"), podemos naturalizar a distinção onto-social pobres/ricos, elite/povo.

Se acabarmos com a distinção, se acreditarmos que é possível chegar a uma sociedade global mais ou menos nos moldes da Finlândia, da Suécia, então poderemos certamente considerar que a religião não tem grande utilidade, porque a supressão da distinção torna inútil a manipulação do povo pela e a favor dos interesses da elite - e, sim, é para isso que fundamentalmente servem as religiões.

Agora, se você naturaliza a distinção - e, nesse caso, eu duvido que você seja realmente povo, duvido!, eu aposto que o verei/lerei escrevendo/falando sobre os valores, a função, a relevância, a importância, o papel inexorável da religião, seja a "velha", seja a "nova", se for você um apaixonado pela forma antiga da religião ou pela nova, ainda que eu não saiba qual a diferença...










OSVALDO LUIZ RIBEIRO















OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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