terça-feira, 24 de março de 2015

(2015/303) Não é pedagogia - é salvo-conduto


A elite intelectual que defende a religião como masturbação para o intelecto - isso se se trata mesmo da elite intelectual e não uma nata de fundamentalistas cabeça-de-bagre - jamais dirá publicamente, anotem, jamais, que religião é masturbação estética para mentes em viagem... Esse discurso não faz nenhum sentido para o povo, que continua a ter da religião não a perspectiva de psicólogos da religião, da elite, não filósofos da religião, da elite, de sociólogos da religião, da elite, das humanidades aplicadas à religião, das humanidades que desfiguram a religião em sua condição grotesca e pintam-na artificialmente com uma nova gosma hermenêutica e de gueto, para consumo dos intelectuais - o povo, o povo religioso, vê a religião EXATAMENTE como o mito religioso diz que a religião é: instrumento para recepção das graças dos divinos. Mitologia e alienação. Ou seja: não é educação isso. É salvo-conduto.













OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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