Você não pode fazer isso!
Mas fez.
Então, eu castigo...
Castigue, mas que fez, fez...
É como alguém que diz que um texto é aberto, mas limitadamente aberto, apenas para algumas direções, mas não para outras...
Pois eu abro o texto, se quero, para todas as direções que eu quiser, e, só para provocar, já que é para arreganhar o texto, nas direções justamente aquelas que os porteiros dizem que não pode, porque não são eles os guardiões do guichê de ingresso.
E o moço do guichê, aborrecido em me ver passar pela abertura que não pode, me dirá: você não pode abrir essa abertura do texto.
Por quê?
Porque não pode.
Mas já abri...
(...)
E veremos todos a pirraça do porteiro, dizendo ideologicamente que eu não posso, mas isso diante do ato concreto de eu o fazer...
Ao que ele dirá: está errado...
E é tudo quanto pode fazer, isto é, fazer exatamente o que ele não quer que façam com ele, ele, o campeão das aberturas... próprias...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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