domingo, 13 de abril de 2014

(2014/174) Cu também é assunto acadêmico...


Com respeito a toda e qualquer desviante divergência, minha opinião é a seguinte: a despeito de eu achar que houve pontos muito negativos na estratégia utilizada, que, todavia, parece representar a estratégia geral de certa facção da comunidade LGBT (que pena!), o ponto alto das conferências do VII Congresso de Ciências da Religião da PUC-GO, que ocorreu semana passada, foi a conferência de André Musskopf, o qual, dentro da temática espetáculo versus intimidade, tratou de questões próprias da agenda homoafetiva, que me é muito cara e, penso, devia ser cara a todo e a toda cidadã brasileira.

Muito provocativa, irônica e sarcástica e, por isso, repleta de bom-humor, mas, também, de cenas fortes, a conferência concluiu-se com a execução de uma música. André apresentou a canção como "Apologia do Cu" - tema bastante pertinente, porque presente na conferência e nas reações da platéia, na sessão de perguntas e respostas...

Divertida a canção. Irreverente. Para alguns, talvez, de mau gosto. 

Trata-se de "Polka do Cu", de DJ Dolores e Hilton Lacerda, com beats/programação de DJ Dolores, guitarra/baixo de Yuri Queiroga, vozes de Jr. Black e Ylana Queiroga, acordeon de André Julião e trombone de Deco do Trombone, gravada no Estúdio Muzak e na Casa En El Aire.

"Polka do Cu" é uma das canções da trilha sonora do filme Tatuagem, vencedora do Festival de Gramado 2013.

Como costumo repensar as coisas que escuto durante os congressos de que participo, achei que devia igualmente dedicar algum tempo a essa peça cultural e, então, lá vai: "Polka do Cu", na versão que escutamos no congresso e em trabalho sensacional de edição...









OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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