quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

(2013/1409) Mito como terapia? Jura...?


Duro, de novo, o que vou falar.

Sério, não leia, se tem achaques de susceptibilidades e mimimis com reflexão crítica.

Vai ler outra página, algo gospel...

Lá vai:

- se, com o conjunto das informações científico-humanistas e científico-naturais, nos demos conta - historicamente - da condição de mito das religiões, o aconselhamento de enlutados, em meio ao ambiente da enfermagem, por meio do recurso ao conjunto dos mitos religiosos, não é a manutenção do sujeito em seu mundo de mitologia?

Dizer-se que está ajudando o enlutado, recitando-lhe eternas litanias mitológicas, ou reforçando-lhe as próprias e de berço, quaisquer que sejam, para que a dor da perda diminua, não é, para todos os fins, à luz das informações que temos do que é, de fato, a religião, algo como cuidar de pessoa, mentindo para elas?

É, a mentira, terapêutica?

É, a terapia da mentira, compatível com a dignidade humana?

E, se você me viver com nhem nhem nhem , porque eu estou tratando o mito religioso como mentira, lhe irei em cinco segundos para largar de hipocrisia, que você acha a religião dos outros mito e mentira. Cresce.

Seja como for, são questões que, no campo da relação entre religião e medicina, me fazem pensar: há que ter cuidado para que uma simples instrumentalização profissional da religião não apareça na ágora como pesquisa...








OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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