Em Interpretação e Ideologias, Ricoeur diz que Heidegger substitui o outro (isto é, o autor de um texto) pelo mundo e, então, mundaniza e despsicologiza a interpretação. Agora, pode-se falar de "mundo do texto" e não mais de o "outro" no texto...
Acho que se deram passos demais em pouco espaço... Alguém me explique: se o (seu) mundo é uma criação do (próprio) homem, quero dizer, o mundo enquanto o mundo em que ele vive hermeneuticamente, como se pode falar em mundo do texto se não em mundo que o leitor cria no texto tanto quanto ele cria, no mundo, o seu (próprio) mundo?
Funciona não...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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