terça-feira, 11 de dezembro de 2012

(2012/858) Fragmentos facebookianos

I

Se Jesus fosse neopentecostal, se Jesus fosse católico, se Jesus fosse batista, se Jesus fosse metodista, presbiteriano, anglicano, pentecostal, independente, de comunidade, do G 12, luterano, reformado, das seis mil oitocentos e quarenta e nove denominações do Texas...

Tá.

Como se ele fosse cristão...


II

A categoria "religioso" está tão desgastada, tão surrada, tão carregada de sentidos negativos, que a moda agora é ser crente, filho de Deus, salvo, mas não religioso - como se qualquer uma dessas coisas não fosse religião até o fundo dos intestinos...


III

Assim como a Reforma promoveu uma subjetivação emotiva e psicológica da religião, da fé - inaugurando, até certo ponto - o subjetivismo moderno, seria possível considerarmos que a modernidade - mais precisamente os efeitos dela, no século XX - promoveu uma semantização da experiência religiosa?

De um ponto de vista teológico, subjetivação da experiência; de um ponto de vista filosófico, semantiza
ção da experiência...

Faz sentido?

Antes, nem havia subjetivação ("crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa" não traduz subjetivação, mas o conceito de "pai de família" como "o" tu, ao qual tudo o mais está subordinado) nem semantização.

Faz sentido?

A se verificar, por certo.

São hipóteses, considerações, pensamentos, divagações...




OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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