Se Jesus fosse neopentecostal, se Jesus fosse católico, se Jesus fosse batista, se Jesus fosse metodista, presbiteriano, anglicano, pentecostal, independente, de comunidade, do G 12, luterano, reformado, das seis mil oitocentos e quarenta e nove denominações do Texas...
Tá.
Como se ele fosse cristão...
II
A categoria "religioso" está tão desgastada, tão surrada, tão carregada de sentidos negativos, que a moda agora é ser crente, filho de Deus, salvo, mas não religioso - como se qualquer uma dessas coisas não fosse religião até o fundo dos intestinos...
III
Assim como a Reforma promoveu uma subjetivação emotiva e psicológica da religião, da fé - inaugurando, até certo ponto - o subjetivismo moderno, seria possível considerarmos que a modernidade - mais precisamente os efeitos dela, no século XX - promoveu uma semantização da experiência religiosa?
De um ponto de vista teológico, subjetivação da experiência; de um ponto de vista filosófico, semantiza
ção da experiência...
Faz sentido?
Antes, nem havia subjetivação ("crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa" não traduz subjetivação, mas o conceito de "pai de família" como "o" tu, ao qual tudo o mais está subordinado) nem semantização.
Faz sentido?
A se verificar, por certo.
São hipóteses, considerações, pensamentos, divagações...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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