1. Puyehue, vulcão chileno. Um "monstro" geológico. Os ecologistas deviam fazer campanha contra ele, devastador de ecossistemas! Um deus de fogo a devorar o mundo...
2. Puyehue, "monstro" terrível! Vulcão de dores! Quem, nos dias antigos - e descartaremos os dias atuais por quê? -, não veria, nesse monstro de fogo e pó, a casa de um terrível deus de força, ou, ainda mais, o próprio deus da força terrível?
2. Todavia, assim "racionalizam" os teólogos de ontem, clássicos, e os de hoje, pós-modernos: divinizar essas coisas é primitivo, é da dimensão do mito, é da natureza dos povos ou ignorantes e sem cultura, ou mágicos e ainda poéticos. Já a idéia mesma do divino, essa que nós temos, essa não - essa é fruto da inteligência maior e da revelação máxima que só os "nobres" e sábios possuímos. Se os antigos pensassem tão bem quanto pensamos, concluiriam que essas coisas terríveis não são deuses, mas apenas o símbolo deles... ou Dele. Da "Ideia" dele... Foi assim que nos tornamos tão grandes: percebemos que esse monstro era apenas a sombra - Deus mesmo estava atrás...
3. Puxa vida! Fico assim bestificado... Pobres de nós, não fosse a luz de nossos imensos teólogos! Dos clássicos e dos pós-clássicos!
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Nenhum comentário:
Postar um comentário