1. GFAJ-1 é uma proteobactéria da família Holomonadaceae. Vive nas águas salgadas do Lago Mono, na Califórnia. Mereceu as atenções da bela pesquisadora, Felisa Wolfe-Simon, e, em dezembro passado, a NASA divulgou a descoberta: a se confirmarem as pesquisas, seria o caso de ter-se encontrado uma forma de vida diferente das formas de vida até então consideradas "normais" - mais do que normais: possíveis. E não foi lá fora. Foi em nossa própria casa...
2. Nossa nova amiga usa arsênio e fósforo indistintamente. Os seres vivos "normais" usam apenas o fósforo - além dos demais elementos químicos fundamentais. Mas não podem lidar com o arsênio, tóxico, muito menos incorporá-lo em seu metabolismo e organismo. A ilustre moradora californiana pode.
3. Se isso se confirmar, a vida terá - mais uma vez - se libertado de nossos conceitos. As condições para que haja vida em qualquer outro mundo mudam drasticamente - pluraliza-se a possibilidade de não sermos os únicos seres vivos do Universo, nós, habitantes dessa bola de gude planetária...
Bactéria "alienígena" da NASA foi encontrada em lago na Califórnia
Lago Mono - em longshot (aqui, mora nossa [e distinta!] nova amiga)
Aqui, uma imagem de nossa nova amiga
4. Por que GFAJ 1? Talvez Paul Davies possa explicar...Vamos aguardar o fim dessa pesquisa, e decidir, então, se Felisa "merece" - mesmo - um emprego...
5. Abaixo, um modelo de imagem de como a GFAJ 1 emprega arsênio em lugar de fósforo para montar as cadeias fundamentais da "vida".
5. Abaixo, um modelo de imagem de como a GFAJ 1 emprega arsênio em lugar de fósforo para montar as cadeias fundamentais da "vida".
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Nenhum comentário:
Postar um comentário