quinta-feira, 3 de março de 2011

(2011/131) As maravilhosas perspectivas das Ciências Cognitivas


1. Ainda há muito desavisado. Muito. As faculdades estão cheias. Há grupos inteiros de pesquisa, pesquisando bolas de sabão - conjuntos de nada a flutuar sobre coisa nenhuma. Isso se dá por uma questão relativamente muito simples - há mais de dois mil anos, trabalhamos sob o regime da disjunção: estudamos as coisas independentemente do estudo da mente e do cérebro que estuda essa coisa. Assim, a coisa estudada aparece como uma percepção, mas sem que possamos pôr essa percepção em seu devido contexto genético.

2. As Ciências Cognitivas rompem com essa disjunção, e passam a estudar, conjuntamente, a mente e o cérebro. Não estudam a mente e, depois, o cérebro, ou o cérebro e, depois, a mente. Estudam os dois. Juntos. Como uma dupla sistêmica, interativa. O cérebro depende da mente, para estruturar-se para a mente, e a mente depende do cérebro, para estruturar-se no cérebro. O cérebro, que coisa maravilhosa, constrói-se historicamente!

3. Eu adoraria envolver-me com isso. Na Universidade Federal do ABC há um tentador Mestrado em Neurociências e Cognição - aberto! - tentador...

4. Fiquem com esse esclarecedor vídeo do TED. Como sempre, imperdível.






OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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