1. Meu amigo Zabatiero considera que seja urgente a necessidade de re-edição do Hermenêutica Bíblica, do Croatto. Respeito sua percepção do fato. Eu somente diria que, se o fizerem, o três comentários a Isaías, de Croatto, vão ficar severamente envergonhados... Sem falar no seu "manual" de Fenomenologia... Das duas uma: ou o Hermenêutica Bíblica não tem pé nem cabeça, ou Isaías e As Linguagens da Experiência Religiosa são fraudes conceituais - e editoriais... Em todo caso... Prefiro achar que Hermenêutica foi um livrinho de missão, como costuma dizer Schwantes, nesse caso, a cumprir missionariamente um serviço de sustentação do, de outro modo, insustentável. Prefiro - e acho que tem mais base - o Croatto pós-90. O de 84 não se segura em pé, não. Até o Croatto pós-90 lhe dá rasteira...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
2 comentários:
Oi, Osvaldo
Mas como os defensores de uma Teologia engajada adoram esse Croatto aí. É a reserva de sentido. A Teologia deles não vive sem a reserva de sentido. Precisam dela desesperadamente. E esse livro do Croatto é a referência biblioográfica de que precisam.
Eu li... E dispenso...
Um pouco menos de "veredicto", Robson. Identificar uma "marca" típica, vá lá: e, nesse caso, você tem razão. Mas, daí, a generalisar uma razão típica para a marca típica... Pode haver várias razões para que se queira, insistetemente, a ressurreição do duas vezes morto Croatto - morto, porque morto mesmo, e morto, porque ele mesmo matou esse Coatto de 1984, quando escreveu Isaías e Linguagens. Croatto pode não passar de uma "desculpa" para silenciar a crítica, como se o livrinho de Croatto fosse capaz de fazê-lo no lugar que quem o utiliza... E, ainda assim, trata-se de apenas uma hipótese para uma parcela hipótética dos adesistas à metáfora e à reserva de sentido.
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