segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

(2009/655) Quando Marta engole os não-fundacionalistas


1. Nao, senhores! Não existe o "real", não... A realidade é, nas contas da lousa, uma quimera da cabeça de qualquer um. Você pensa, e o resultao do pensamento - disse "do pensamento"? - não, não, nem do pensamento, das "negociações" intersubjetivas, interpessoais, as convensões, ai, ai, são elas, e não o real, que emerge... Para uma "realidade" assim, apenas, mesmo, uma epistemologia sem fundamento, não-fundacional, uma "verdade" não-verdadeira, meio-verdadeira, semi-verdadeira (tudo isso, senhores, resquícios mal digeridos do jantar teológico-metafísico de dois mil e quinhentos anos, vício de um pensamento preso ao passado - eles acreditam que só há verdade divina, e, como não há verdade divina, logo, não há verdade alguma... A Teologia pôs ovo na cabeça deles, e eles acham que não chocou!). Quem acredita no "real", senhores, é tolo, "fundamentalista", "positivista", imperialista! Porque o real, senhores, é mingau de nada...

2. Aí, vem a Marta, senhores... E o que vocês vão dizer? Que ela pensa, combina, negocia, e a bola se faz? Ou, senhores, que ela, Marta, como poucas, como poucos, domina essa esfera real, esse pedaço de verdade, e faz com ela o que quer?, como a vida, com a gente...



3. Taí, em cursos de epistemologia, esse vídeo devia ser obrigatório...





OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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