(2008/131) Agradecimento

1. Na qualidade de co-redator de Peroratio, quero agradecer, primeiramente, a Haroldo Reimer, meu amigo e professor, por ter aceito o convite de participar do blog. O fato de Haroldo ter aceito escrever contribuiu e contribui para a qualidade desse espaço. Obrigado, Haroldo!

2. Agradeço, ainda, a Jimmy Sudario Cabral. Jimmy ainda está a concluir sua formação, mas esse fato não me impediu de considar possível e importante sua figuração entre os co-redatores de Peroratio. Obrigado, Jimmy!

3. Agradeço, ainda, aos leitores e às leitoras do blog, particularmente àqueles que têm reagido mais cotidianamente às nossas provocações, aos nossos questionamentos. Obrigado, visitantes!

4. De forma muito, muito especial, de forma carinhosamente especial, agradeço a Bel, Izabel, a Bel de quem eu sou, por ler cuidadosamente cada post que escrevo, a criticá-los, a corrigi-los, a ajudar-me a interpretar a reação de meus interlocutores, a responder-lhes. Bel é uma dádiva, que se dá a si mesma (quem poderia dá-la a alguém senão ela mesma, até quando o queira?) - e decidiu-se a dar-se a mim, o que faz de mim um homem de sorte. Obrigado, Bel!

5. Minha percepção é que sequer começamos a fase de vôo. Penso que ainda ensaiamos saltar do despenhadeiro, onde estão colocados nossos ninhos. Penso que já saltamos no vazio, lá embaixo, o mar, revoluteamos mais ou menos distantes do paredão rochoso, mas, é natural para as primeiras batidas de asas, ainda retornamos para o lar. Mal testamos nossas asas...

6. Minha imaginação leva-me a nos entrever já sobre o horizonte, numa distância que faz do desejo de voltar para o conforto do ninho uma loucura maior do que a curiosidade de aumentar a distância - em busca de uma nova terra, de um novo lar - ou da morte em vôo.

7. Meu desejo a todos vocês, amigos, amigas, leitores, leitoras, é que 2009 seja assim como mais uma chance para o vôo. Nossas asas, dormentes, atrofiam-se. Quanto mais demorarem a se abrir, a bater, mais imprestáveis se tornarão para o desafio. Pois que seja agora, em 2009, que o ar seja rasgado pelo movimento de nossos espíritos - indomáveis...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO