quarta-feira, 2 de julho de 2014

(2014/700) Consenso intersubjetivo como critério para verdade científica - os dois comem bosta de gato e decidem que é arroz doce


Um singelo caso de como a ressalva destrói a própria teoria, mas sem condições de fazer o teórico recuar de sua "teimosia" conceitual:

"Uma crença é cientificamente verdadeira quando é validada mediante o acordo intersubjetivo de cientistas especializados em um determinado campo da ciência (embora, neste caso, o apelo à experiência empírica forneça um elemento adicional e indispensável de validação do acordo)".

Ora, senhores, se "neste caso" (mas só neste?) "o apelo à experiência empírica" é indispensável, de que vale a tese de que a cientificidade está vinculada ao consenso e não a essa validação empírica? Se é a validação empírica da declaração que a faz científica, e não o mero acordo intersubjetivo entre A e B, ora, senhores, então que se traga honestamente os objetos e o real par dentro do conceito e do critério de cientificidade - do contrário, continuar-se-á a dizer com metade da boca uma coisa e a desdizê-la com a outra metade...










OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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