Um singelo caso de como a ressalva destrói a própria teoria, mas sem condições de fazer o teórico recuar de sua "teimosia" conceitual:
"Uma crença é cientificamente verdadeira quando é validada mediante o acordo intersubjetivo de cientistas especializados em um determinado campo da ciência (embora, neste caso, o apelo à experiência empírica forneça um elemento adicional e indispensável de validação do acordo)".
Ora, senhores, se "neste caso" (mas só neste?) "o apelo à experiência empírica" é indispensável, de que vale a tese de que a cientificidade está vinculada ao consenso e não a essa validação empírica? Se é a validação empírica da declaração que a faz científica, e não o mero acordo intersubjetivo entre A e B, ora, senhores, então que se traga honestamente os objetos e o real par dentro do conceito e do critério de cientificidade - do contrário, continuar-se-á a dizer com metade da boca uma coisa e a desdizê-la com a outra metade...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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