terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

(2014/028) Sobre minha assim classificada teologia beligerante

I.

Povo fica mordido, mordido. Faz que não, mas fica. Aí, numa que nem é a do momento, dá o golpe da aranha, vupt... Fica no vácuo.


Ao menos, as almas se revelam - nisso, a imediatez das redes sociais tem de bom: o avesso se revela à flor da pele...


II.

Não se deve dar atenção a "qualquer um". Acabo de anotar em minha falsa agenda retórica. O sujeito pergunta, num post, qual o propósito de um pernilongo. Era uma brincadeira, óbvio. No espírito dessa brincadeira, respondi que o equívoco dele era achar que ele era o centro do universo - mas o pernilongo é tão centro quanto qualquer ser vivo, e que não passamos de copos de sangue para eles...

Levei uma bordoada.

E lembrei de um ditado sobre dar atenção a quem não se deve...


III.

Longe de mim me comparar a Jesus - longe, bota longe nisso. Mas a teologia de Jesus, que inventaram de pôr nos Evangelhos, era água com açúcar?, era "vamos brincar de roda"? Ou era "beligerante"...? Acabo de, com uma dessas piscadinhas que o sujeito usa para parecer esperto, ter a minha teologia classificada como "beligerante"... Pois bem: a política sem conflitos é do interesse dos poderosos... A teologia sem eles, também.






OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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