terça-feira, 12 de novembro de 2013

(2013/1344) Fragmentos facebookianos


I.

Quando você não pode ser realmente bom, porque a sua religião não deixa...

Um exemplo: quando você precisa, por necessidade da alma, acusar e condenar...

Não sei tanto se é amor ao mundo ou vingança, então, o proselitismo que daí deriva...


II.

Se, por um pó mágico qualquer, alguma picada de mosquito neo-revelador, os púlpitos, súbito, revelassem o que realmente pensam e creem os pregadores - não digo nem as suas práticas privadas! -, acreditem, as pessoas sairiam correndo, horrorizadas... Pelo conteúdo? Não, nem tanto, ainda que algumas, sim - mas por terem sido enganadas por tanto tempo... 

Quem, afinal, mantém quem na prisão?


III.

Gente que te mede e pensa te controlar pelo que você fala... Gente que pensa poder estabelecer a tua agenda de discurso... Gente que te analisa pelo seu próprio mito, por sua própria visão de mundo... Gente que projeta em você a sua própria expectativa... Gente doente. Deve haver pílulas para isso em farmácias de manipulação...


IV.

Na Teologia, ao menos, tenho tanto horror de flagrar-me cínico, que penso ultrapassar todos os limites da sinceridade... A hipocrisia é um bilhão de vezes pior do que a conjunção de todas as heresias em uma só palavra... Que o inferno me receba, se herege me faço. Mas que o céu não me ature, posto que hipócrita... Nesse caso, o inferno tem mais ética.


V.


Qual a relação entre educação e religião?
O modo bancário de ser...







OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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