Eu aceitaria o discurso estético da fé, esse que anda perambulando por aqui e por ali, constrangidamente, se, antes, disséssemos, em alto e bom som, que tudo é mito e invenção humana. Depois de cinco minutos em estarrecedor silêncio, depois de termos feito todos realmente entender que tudo é mito e invenção humana, então, aí sim, diríamos que não há problema algum, porque podemos, agora, fazer poesia e "expressar" e coisas assim, bem algodão doce...
Agora, falar de expressar, símbolos, metáforas, para quem ainda pensa que a coisa que lá se diz estar está tanto quanto antes, cá entre nós, é ou não é um modo de apenas podermos ainda dizer para as mesmas pessoas o que diríamos se ainda fôssemos ortodoxos...?
Não é apenas o público que queremos?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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